sábado, 5 de setembro de 2009

Whatever- 18.

Coloquei o som do meu aparelho no máximo, coloquei os fones de ouvido e deitei em minha cama. Pensando em várias coisas ao mesmo tempo, com a música alta que confundia meu pensamento e não me deixava pensar no Di.. Nem no Math.
Deviam ser 17 h e alguns quebrados quando acabou a pasta de músicas agitadas. E como em um golpe de dor, começou a tocar músicas lentas, românticas.
Senti um aperto no coração e então veio como em terceira pessoa o meu primeiro beijo com o Di, na bela praia, seguido da vez em que o Math segurou a minha mão, e diretamente a parte em que os dois estavam ali.. Na praia, o lugar onde os conheci de verdade, juntos. E o Math, falando que eu combino com o Di? Como poderia ele..
- Manu! - meu pai entrou em meu quarto, ouvi um pouco baixo sua voz por causa dos fones.
- O que? - eu me virei para ele.
- Para de gritar!
- Eu não estou gritando, pai.
- É claro que está! Tire essa porcaria de fone de ouvido.
- Você que manda..
Tirei os fones e joguei meu aparelho para longe de mim.
- Pronto! - eu sorri sarcasticamente. - Mais alguma coisa?
- Manu. Eu recebi uma propósta i-n-c-r-i-v-e-l! - ele disse com todas as letras se aproximando para um abraço.
- Aé?! Qual? - fingi animo.
- Eu e você, São Paulo! O que acha querida? - ele me olhou, seus olhos brilhavam. Forcei um sorriso. - Mas eu só aceitarei se você quiser..
Quando um pai diz "eu só aceitarei se você quiser", ele quer dizer "aceite ou morte".
- São Paulo?
- É filhota.
- Mas e o Di? E o Math?
- Ah amorzinho.. A vida é assim.
- Eu.. É que.. - sentia um nó na garganta todas as vezes que tentava inventar uma desculpa. - É claro pai.
- Ah filha! Não sabe como me deixa feliz dizendo isso. - ele me abraçou mais forte do que nunca.
- Eu sei pai.. - disse enquanto ele saia do quarto, ele virou a cabeça e sorriu e depois saiu - Mas e eu? Devo ficar feliz com isso?
O meu falso sorriso acabou em meu rosto. Sintia tudo se acabar ali, minha vida, meu amor.
Coloquei os fones de ouvido. Uma música lenta combinava o clima, acabando mais ainda comigo.
- São Paulo... São Paulo.
Uma grande cidade, bonita, pessoas estilosas.. É tão bela aquela cidade. Mas, qual seria a graça dela sem o Diego? Qual seria a minha graça sem ele?
Limpei as lágrimas que já estavam secas quando acordei e peguei o telefone. Disquei rápido o número e esperei chamar.
- Opa!
- Diego?
- Sim... Quem é?
- Eu.. A Manu!
- Quem?
- Manu! Sua ex.
- Tá louca? Não conheço nenhuma Manu, menina.
- Diego? - o outro lado ficou mudo, não tinha mais ninguém ali.

2 comentários:

Victoria disse...

E agora o qe vai acontecer?To muito curiosa !!
Manu e Diego sempre ♥♥♥

Unknown disse...

E agora o qe vai acontecer?To muito curiosa !!
Manu e Diego sempre ♥♥♥(²)

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