quarta-feira, 22 de julho de 2009

Whatever. -05

Desta vez eu não acordei com o meu pai gritando e reclamando com a enfermeira, dessa eu vez eu acordei do nada e me levantei. Eu estava no meu quarto, só não sabia como vim parar aqui.
- Pai, você tá ai? - eu gritei tão alto que minha garganta doeu.
- Filha! Você acordou! - ele gritou da escada, eu podia ouvir ele correndo a escada.
- É né.
- Filha, o que você fazia com aquele menino na praia? - é, ferrou. Foi bom conhecer vocês, adeus.
- A verdade?
- A verdade!
- Ok! Bem, eu estava voltando aqui para a nossa casa sozinha, ai eu descobri que ele mora aqui, no Dream e perguntei se ele queria vir comigo, até porque era a primeira vez que eu tava voltando para casa sosinha né?! Ai eu vi que tinha uma praia, e a praia me olhou, eu olhei para ela, então não aguentei. Afinal, foi a primeira vez que eu tinha ido numa praia e...
- Manu, para de enrolar! Fala logo o porque você desmaiou, o que você tava fazendo?
- Ai pai, eu já ia chegar lá! - eu reclamei - Como a infermeira disse, eu tenho problema de ansiedade certo? E que sempre que eu fico ansiosa eu desmaio né?! Então, o Diego estava chegando perto de mim e sabe, parecia no filme em que eu vi. Só que no filme eles se beijavam.
- Se o que? - meu pai aumentou o tom de voz.
- Beijavam pai! Eu não sou mais uma criança né, me poupe disso.
- Ok, desculpa. Eu estava treinando para que isso não acontecesse, mas pelo jeito, é incontrolavel, perdão meu amor. Mas vai, continua.
- Bem, quando o seu rosto estava a centimetros de mim, tudo se apagou! - eu me desanimei.
- Nossa filha, e como vai ser? Sempre que ficar ansiosa vai desmaiar? Vai ser assim pra sempre?
- É, minha vida tá estragada pai!
O despertador que eu ouvia toda manhã antes de ir pra escola tocou.
- Que horas são pai?
- Hora de você ir para a escola, vamos. Vá se arrumar! Quer que eu te leve?
- Não, eu vou chamar o Di.
- Di? - ele parecia mais surpreso do que aborrecido.
- Di, Diego pai!
- Ah, sim. Chame-o de Diego na minha frente amorzinho! Não to muito acostumado com essas coisas. - ele sorriu.
Estava frio aquela manhã e eu podia sentir o cheiro delicioso do café da manhã que meu pai preparava. Me arrumei rápido, coloquei um casaco e desci correndo.
- Nossa filha, olha a pressa!
- Desculpa pai, eu não gosto de me atrazar. - eu ri.
Comi rápido e sai de casa, no momento em que sai dei de cara com o Diego. Mas não apenas com o Diego. Ele estava acompanhado, e aquela não parecia ser a mãe dele, até porque, não é muito normal dar amassos na mãe, certo?
Eu senti a minha vista embaçar, mas dessa vez não era por desmaiar, então, vi lágrimas caindo e descendo pelas minha bochechas. Enxuguei as lágrimas e voltei para casa.
- Ué filha, voltou?
- É pai, eu não estou me sentindo muito bem. - eu nem vi qual foi a reação dele, eu fui diretamente para o meu quarto.

7 comentários:

tatz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Ameei muito perfeito*--*

Unknown disse...

ai coitada dela..

mariana disse...

aaaaaaah coitada :s quero mais *-*

Gabriela Marques de Omena disse...

esqueceu disso aqi?
EU QERO A CONTINUAÇÃO!!!!!

mozart disse...

coitada, e cadê a irmã dela?

tatz disse...

HASUAHUAH shiu moza D: q

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